Todos que passam pela escola sabem que essa é uma das mais importantes instituições para a formação de cidadãos. Pois são os estudos que constroem habilidade fundamentais e ajudam na compreensão do mundo que nos cerca, formando cidadãos conscientes, capazes de refletir e de se preparar para o futuro. Mesmo assim, cerca de 1,5 milhões de crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos ainda estão fora da escola no Brasil, segundo estudo da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Então, continue a leitura para saber:
Estudar é fundamental para adquirir e desenvolver habilidades necessárias não só para ter melhores oportunidades de trabalho, mas também para entender a realidade que nos cerca e até transformá-la. A pesquisa “Quais são os benefícios sociais da educação?”, realizada em 15 países no ano de 2013 pela OCDE – que é a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, instituição que tem 38 países membros e da qual o Brasil não faz parte – aponta alguns deles:
É claro que isso não é uma regra e pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar até o ensino superior ou não quiseram podem sim ter uma boa qualidade de vida, se realizarem plenamente, serem participativas e viverem muitos anos com saúde. Entretanto, é fato que estudar aumenta muito as chances de que tudo isso aconteça e mais ainda.
Segundo o estudo Panorama da Educação, publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 2019, o Brasil investiu uma média de 5,6% do seu produto interno bruto (PIB) na área de educação, uma porcentagem acima da média de 4,4% dos países membros da OCDE. Entretanto, somos também um dos países que menos gasta anualmente com alunos da rede pública de ensino, veja:
O sistema educacional brasileiro é definido por duas legislaturas principais: a Constituição Federal de 1988, que no capítulo III determina que a educação básica é um direito de todos os cidadãos; e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n.º 9.394, de 1996), conhecida como LDB.
Cabe à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios planejar, financiar, manter e executar políticas de ensino que estejam de acordo com a LDB, as diretrizes constitucionais e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Entre as modalidades do sistema educacional brasileiro estão:
Educação básica – tem caráter obrigatório, ou seja, todo pai, mãe ou responsável deve matricular crianças e adolescentes em escolas para concluir a educação básica. É dever do Estado fornecer a educação básica, que é constituída por:
Outras modalidades de educação básica são:
Educação superior – para alunos que concluíram o ensino médio e que desejam dar continuidade aos estudos focando em alguma área específica do conhecimento. Alguns desses cursos podem ser realizados na modalidade à distância (EAD). São cursos opcionais, ou seja, o estado não é obrigado a oferecer vaga para todos os cidadãos, embora precise garantir o acesso público e gratuito. São compostas por:
A cada ano de estudo, o seu salário pode aumentar, em média, 15%, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas. Uma pessoa que conclui o ensino médio, por exemplo, pode ter um salário três vezes maior do que uma pessoa que não tem.
De forma geral, isso se explica porque o mercado tende a reduzir ofertas de vagas para funções com níveis mais básicos de educação. Mesmo para as vagas menos especializadas, as empresas estão pedindo um nível de escolaridade maior, pois a mão de obra tem se tornado mais qualificada.
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