No Brasil, existe uma farmácia para cada 3.300 habitantes e o País está entre os dez que mais consomem medicamentos no mundo, segundo dados do Conselho Federal de Farmácia. Mas, embora os estabelecimentos que comercializem medicamentos sejam chamados genericamente de farmácia, uma parte deles são drogarias e, embora os dois tipos de estabelecimento tenham muitas semelhanças, existem diferenças entre eles. Então, continue a leitura para conhecer essa e outras questões que envolvem as farmácias e drogarias, tais como:
Existe diferença entre farmácia e drogaria?
Você já reparou que alguns estabelecimentos que vendem medicamentos são chamados de farmácia enquanto outros são chamados de drogaria? Para o público, pode parecer que são amesma coisa, mas existe legislação específica a respeito, que determina o que cada um podefazer.
Veja, primeiro, as semelhanças entre farmácia e drogaria:
Presença de farmacêutico – os dois tipos de estabelecimento devem ter,obrigatoriamente, um profissional farmacêutico durante todo o período em que estão abertospara o público.
Dispensação de medicamentos – é uma atribuição do profissional farmacêutico, que compreende a entrega do medicamento de boa qualidade para o paciente certo, na dose e quantidade prescrita pelo médico, fornecendo informações suficientes para que o medicamento seja usado da forma correta, além de assegurar que seja embalado adequadamente para preservar a qualidade do produto.
Fracionamento de medicamentos – os dois tipos de estabelecimento podem fracionarmedicamentos a partir de embalagens especialmente desenvolvidas para essa finalidade, demodo que possam ser dispensados em quantidades individualizadas para atender àsnecessidades terapêuticas dos consumidores e usuários desses produtos.
Comércio de medicamentos e outros itens – tanto a farmácia quanto a drogaria podem comercializar medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. Insumos são as drogas ou matérias-primas para serem usadas em medicamentos e os recipientes para eles. Já os correlatos podem ser substância, produto, aparelho ou acessório que não é medicamento e nem insumo, mas cujo uso ou aplicação esteja ligado à defesa e proteção da saúde individualou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou para fins diagnósticos e analíticos. Bem como os cosméticos e perfumes e, ainda, os produtos dietéticos, óticos, de acústica médica, odontológicos e veterinários.
Agora, as diferenças entre farmácia e drogaria:
Manipulação de fórmulas – só a farmácia pode fazer. Por isso, a estrutura dela pode ser diferente, tendo um laboratório e pessoal especializado para preparar, armazenar e embalar produtos receitados pelos profissionais da saúde.
Presença em unidades de saúde – só a farmácia pode fazer atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outro local de assistência médica.
Embora existam algumas diferenças entre farmácia e drogaria, os dois tipos de estabelecimento passaram a ser considerados, em função da Lei 13.021/14, como unidades de assistência à saúde para a promoção do uso racional de medicamentos.
Quais são os tipos de farmácia que existem?
Existem alguns tipos diferentes de farmácia, algumas com serviços mais gerais e outras comespecializações e até estrutura para atendimento ambulatorial. Confira quais são os tipos você pode encontrar:
Farmácia hospitalar – são especializadas em serviços farmacêuticos ambulatoriais ou hospitalares ou então em uma área dentro da farmacoterapia. Nas farmácias hospitalares, você pode administrar medicamentos prescritos para pacientes dentro do estabelecimento. Éum local que normalmente tem a presença de médicos, enfermeiros e farmacêuticos. Normalmente são localizadas dentro dos hospitais de rede privada ou pública.
Farmácia de manipulação – são locais onde são fabricados os medicamentos de acordo com a receita médica do paciente. Isso pode incluir a reformulação de um comprimido em pó para uma solução que auxilie a administração do medicamento para determinados pacientes, por exemplo. O profissional que realiza essas manipulações deve ser especializado e o local deve seguir às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Farmácia de homeopatia – é um tipo de farmácia de manipulação que produz e vende os medicamentos homeopáticos, fórmulas farmacêuticas elaboradas a partir de extratos vegetais, animais, minerais e sintéticos.
Farmácia fitoterápica – são parecidas com as farmácias de homeopatia mas, nesses locais, são manipulados apenas matérias-primas de plantas medicinais, como as folhas, caules, raízes, flores e sementes.
Farmácia popular – é um programa do Governo Federal que tem a finalidade de garantir a continuidade do tratamento de doenças através de medicamentos com descontos. Nesta modalidade, o governo assume parte do valor do medicamento, enquanto o cidadão paga o valor restante.
Por que precisa ter receita médica para comprar algunsmedicamentos na farmácia?
Os medicamentos são essenciais para tratar muitos problemas de saúde e podem até salvarvidas se forem bem administrados. Por outro lado, quando usados indevidamente ou damaneira incorreta, podem prejudicar e muito! Veja dois exemplos do que pode acontecer:
Efeitos colaterais – não existe medicamento que não possa provocar efeitos colaterais. Eles podem até não acontecer, mas o risco é real. Além disso, alguns não devem ser usados por pessoas que têm determinados problemas, enquanto outros não podem ser utilizados junto com certos medicamentos. Quem tem condições de avaliar a relação entre o risco e o benefício de usar um medicamento frente ao quadro de saúde de uma pessoa é o médico. Até um medicamento que não precisa de receita médica, como um simples ácido acetilsalicílico, pode piorar o quadro de saúde em algumas situações.
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Então, evite tomar medicamentos por conta própria ou porque um conhecido indicou. Um caso é diferente do outro e não é porque algo fez bem para alguém que vai fazer para você!
É por conta de riscos como esses que alguns medicamentos só podem ser retirados nas farmácias e drogarias quando há prescrição médica. No Brasil, o órgão responsável por criar normas e regulamentos na área sanitária e autorizar a comercialização de qualquer medicamento é a Anvisa – Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.
Ela também regulamenta a necessidade de receita médica para retirada de medicamentos em farmácias e drogarias, de acordo com uma classificação baseada em graus de toxidade e risco ao paciente, que são indicadas por diferentes cores de tarjas que as embalagens dos medicamentos são obrigadas a ter. Veja o que cada tarja de medicamento significa:
Tarja preta – compreende os medicamentos que apresentam o maior grau de toxidade eprecisam de maior controle, pois podem causar dependências física e química. Entre os medicamentos que são classificados como tarja preta estão:
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Antidepressivos – utilizado nos tratamentos de transtorno mentais, como depressão, ansiedade, bipolaridade, vícios e distúrbios do sono;
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Ansiolíticos – utilizados para tratamento de ansiedade, agem diretamente nos neurotransmissores responsáveis por proporcionar um efeito sedativo e tranquilizante;
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Benzodiazepínicos – atuam em problemas mentais, como transtorno do pânico, distúrbios do sono e depressão;
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Hipnóticos – para distúrbios do sono.
Tarja vermelha – nessa classificação estão os medicamentos que apresentam menos riscos e efeitos colaterais aos pacientes, embora ainda seja necessária a prescrição médica para que possam ser retirados nas farmácias e utilizados. Veja alguns problemas de saúde que medicamentos com tarja vermelha podem tratar:
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Diabetes;
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Hipertensão;
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Infecções.
Há ainda os medicamentos isentos de prescrição (MIP), que não tem tarja e podem ser comprados livremente nas farmácias. Geralmente, eles ficam em gôndolas onde você escolhediretamente, enquanto os medicamentos que precisam de receita médica ficam atrás do balcão de atendimento ou mesmo em uma área reservada. Como é o caso dos medicamentos controlados, que incluem, além dos que podem causar dependências física e química, os que têm substâncias que podem causar aborto ou má-formação do feto, por exemplo.
Quais são as diferenças entre medicamento de referência,medicamento similar e medicamento genérico, o que émelhor escolher na farmácia?
Medicamento de referência – são os produtos “de marca”, que foram desenvolvidos de forma original por alguma indústria farmacêutica e passaram por todas as fases de testes científicos exigidos pela Anvisa para comprar a eficácia e a segurança do medicamento (o que pode levar anos) até a liberação para o consumo.
Medicamento genérico – são produtos que apresentam princípio ativo idêntico a um medicamento de referência, mas não possuem marca – o nome dele é o próprio princípio ativo. Todos os genéricos passam por testes para comprovar que o princípio ativo deles é igual ao dos medicamentos de referência e, por isso, podem substitui-los. Geralmente, eles custam menos, sendo que a embalagem tem uma tarja amarela com a letra “G” e os dizeres “medicamento genérico”.
Medicamento similar – muitas vezes, também podem ter um custo mais em conta. Eles têm o mesmo princípio ativo dos medicamentos de referência, mas podem apresentar algumas diferenças, como o prazo de validade. Entretanto, nem todo medicamento desse tipo passou pelos testes exigidos pela Anvisa para comprovar que o princípio ativo é idêntico ao do medicamento de referência, então, não pode substitui-lo. Os que já passaram por esse teste são classificados como similares intercambiáveis ou similares equivalentes e devem informar na bula que podem substituir os de marca.
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